domingo, 27 de junho de 2010

Sobreo o Estágio Curricular

Reflexões Semanais Sobre o Estágio Supervisionário em Pedagogia

Reflexão da semana do dia 12 a 16 / 04 ( Primeira Semana)

Durante esta primeira semana encontrei algumas dificuldades, para desenvolver na íntegra o planejamento que o Programa Alfa e Beto traz, já estipulado. Os alunos ainda querem, e creio eu, que precisam muito brincar. Assim o tempo de concentração deles está muito pequeno, isto no máximo 15 a 20 minutos. Então, esta é a maior dificuldade, pois tem ficado algumas atividades sem realizar. A turma conversa muito é bastante lenta, um grande número, é sem noção de limite, e também não sabe cuidar de seu material.
No dia 13/04, às 19 horas realizei, juntamente com a direção e supervisão da Escola, uma reunião de pais. Foi tudo muito bem. Alguns pais diziam ter notado um progresso bem notável em seus filhos após o início do Programa, no sentido de comprometimento com o dever de casa e também, no que diz respeito a independência e cognição. Mas igualmente ouve outros pais, que discordaram de tantas atividade e pensam que seus filhos deveriam brincar mais, devido a pouca idade, e que essa sobre carga de atividades poderia acarretar futuramente num cansar de estudar e perder o interesse.

Reflexão da semana do dia 19 a 23 / 04 ( Segunda Semana)

No transcorrer desta Semana acorreram momentos muito bons, proveitosos, momentos de construção em que as crianças participaram, se envolveram no fazer, e outros não tão bons assim. Tive a impressão de que, em alguns momentos as práticas pedagógicas desenvolvidas, ou aplicadas, não foram significativas para as crianças. Não sei ao certo se eu estou muito ansiosa, ou se as crianças realmente têm momentos maiores ou menores de interesse no aprender. Quero dizer que os alunos, em alguns momentos da aula apresentam apatia pelo que está sendo apresentado a elas. Isto, com toda a experiência que tenho em alfabetização, me deixa, confesso, muito insegura. E o pior de tudo é que tenho consciência de que isto não é bom nem pra mim e nem para as crianças.
Eu me vejo em conflito o tempo inteiro por estar sendo triplamente cobrada, isto é, pela escola, pelo Pedagógico da 2ª CRE e pela Universidade. Po ter que trabalhar com este Programa, ALFA E BETO que veio pronto e que foi elaborado por alguém que nem conhece a realidade destas crianças, e eu protagonizando com toda bagagem de conhecimento e teorias da aprendizagem, do desenvolvimento humano, etc. Está experiência está sendo muito cruel para mim. Ás vezes, me paro a pensar: - O que estou fazendo com essas crianças ? - Não foi nada disso que aprendi nem no curso de Magistério, e muito menos na graduação. Parece irônico!
O Método Fônico é um ensino que busca permitir à criança descobrir o princípio alfabético e, progressivamente, dominar o conhecimento ortográfico próprio de sua língua. Logo, o Método Fônico ensina, de forma explicita, a relação entre grafemas e fonemas, ( letras e sons).
Esta forma explicita se baseia em rimas, versos, cantigas de rodas, na elaboração de ruídos, sons emitidos por animais. Por exemplo: para fixar o som da letra “ E “ imitamos uma cabra que faz meeéé, para fixar a letra “O“ imitamos um galo que faz Co, có, có, e assim por diante, porém, nem todos os alunos conhecem a cabra, ou já viram um galo, . . Acredito que este é um ponto que deixa a desejar, pois uma “ensinagem” não significativa se torna vazia e acaba por desestimular, por mais artista que se tente ser. Paulo Freire em Pedagogia do Oprimido nos diz que devemos nos apropriar de uma metodologia pautada no universo do educando “o pensardos homens referido à realidade, seu atuar, sua práxis”, ou seja, buscar as riquezas existentes nas vivencias de mundo que cada sujeito traz consigo e não um mundo totalmente desconhecido, ou sem significado para o educando. Partindo destes conceitos procuro dentro do possível, introduzir alguma brincadeira diferente, algo que as crianças trazem, até porque eles são tão pequenos e precisam muito brincar, pois “A educação como prática de liberdade, ao contrário daquela que é prática de dominação, implica na negação do homem abstrato, isolado, solto, desligado no mundo, assim também, na negação do mundo como uma realidade ausente nos homens.” (Paulo Freire, Educação como prática da liberdade), porém lamentavelmente, nem sempre é possível, pois temos que dar conta do cronograma que tem regras, que nos são impostas e as quais temos que seguir. O que é uma lástima!



Reflexão semanal de 26 a 30 de abril ( terceira semana)

Durante esta semana foi tudo tranqüilo. As crianças participaram, estão começando a se entusiasmar um pouco mais, ou seja, percebo alegria e brilho no olhar, pois começaram, claro que nem todos na turma, mas a grande maioria está percebendo o som das letras e fazendo relação com a mesma nas palavras. As atividades do MCF ( Manual da Consciência Fonêmica desta semana trouxe atividades bem variadas, cantigas, rimas, trava línguas, . . . e assim as aulas se tornaram um pouco mais descontraídas, mais atrativas, o que tornou possível perceber um pequeno progresso na construção do processo da aprendizagem por parte deles. Ao contrário da semana anterior, onde em alguns momentos demonstravam desmotivação, desinteresse. Estamos estudando a consoante L e já estudamos as vogais, então, agora estamos criando, descobrindo palavras com a consoante e as vogais em estudo. Por exemplo: Lula, Lili, Lia, Lua, óleo, ele, alô, . . também construímos frases como: Lulu leu o livro de Lilo.
Faço comandos como: Levantar a mão quando o som de L estiver no começo da palavra, bater uma palma se o som de L estiver no meio da palavra, duas palmas se o som do L estiver no final da palavra, etc. O Método Fonético consiste em fazer e repetir, repetir e repetir. Às vezes penso que o mesmo tem sua base primeiramente na memorização, pois as palavras formadas não tem sentido para as crianças. Esta forma, ou metodologia é algo novo pra mim, eu desconhecia totalmente este método chamado Fônico, desta forma me sinto duas vezes estagiária. Tenho vivido momento de bastante insegurança em que questionamentos ao meu fazer pedagógico me invadem e me angustiam. Acredito que as programações do planejamento estão contemplando um pouco mais o envolvimento do aluno no fazer pedagógico, e o resultado ainda que pequeno, mas é possível perceber que ouve crescimento..


Reflexão semanal de 03 a 0 7 de maio (Quarta Semana)

Do contrário a semana anterior, esta que corresponde à semana quatro não foi tão proveitosa, ou seja, não tive tanto êxito quanto a semana anterior. As crianças estiveram em muitos períodos muito agitados, aconteceram momentos de conflitos, brigas entre eles. Ouve uma queda no interesse pela aprendizagem e participação em aula, voltou novamente à sede pelo brincar o tempo todo. Acredito que tenha sido em função da chuva, pois eles adoram brincar no pátio e com chuva isto não é possível, então aconteceu que, sem maior cerimônia, de vez em quando eles estavam brincando, até correndo, gritando durante a aula enfim, fazendo intervalo por conta próprio. Surgindo a necessidade de tendo, por várias vezes parar tudo, acalmá-los para depois então continuar. O que gerou, por minha parte, grande preocupação, pois introduzi a consoante M e os alunos mostraram - se indiferentes, sem disposição para o novo que vinha chegando. Desta forma ouve uma queda significativa no crescimento da aprendizagem. A Semana do Dia das Mães, acredito que também tenha sido um dos fatores para tanta inquietação, pois eles queriam muito fazer, criar algo para a mamãe, coisa que a Escola inteira estava fazendo, mas o Programa não contempla e nem dá espaço para tal, mas eu me vi com necessidade de criar por conta própria este espaço, e o fiz. E assim, na sexta feira ocupei o espaço em que deveríamos ter feito a atividade do livro de grafismo, a mesma ficou para ser realizada em casa. Este foi um combinado nosso, entre eu e eles, e confeccionamos cartões com mensagem colaborativa para a mamãe. Nossa foi uma euforia! Então, contemplando o vai e vem deles e a alegria de criar algo para a mãe me remeteu novamente às palavras de Paulo Freire , quando ele se refere ao mundo do sujeito, do indivíduo ser sujeito de suas ações. E mais uma vez me entristeci refletindo sobre este Programa, que traz tudo pronto. O mesmo foi criado por alguém que nem conhece a realidade, e muito menos os anseios dos educandos. Práticas pedagogias, que contemplariam estas esferas seriam reais horizontes promissores para uma aprendizagem significativa. Embora que, a Lição 4 tenha coincidido com a letra da mamãe, a letra M, não é o mesmo que trabalhar sobre a mãe, coisas que ela gosta , por exemplo, ou como é a mamãe, enfim. As aulas do Programa de Alfabetização Alfa e Beto seguem uma seqüência repetitiva, o que se torna cansativo. Na verdade esta forma de trabalhar é realmente a mera busca do reconhecimento dos fonemas e grafemas, e não a importância do mundo a nossa volta.


Reflexão Semanal de 10 a 14 de Maio ( Quinta semana )

Refletindo sobre a semana que transcorreu, me sinto mais feliz em relação a anterior. Para compreender os acontecimentos, digo, o comportamento em relação a aprendizagem dos alunos, fiz um paralelo comparando as duas últimas semanas. Desta forma, percebi que, o que ocorre é um desacomodar-se, quando o novo entra em cena para o aluno. Em função desse desequilíbrio que acontece quando o aluno é posto diante de um novo desafio, no primeiro momento ele responde ao desconhecido, que lhe é apresentado, com certa apatia ou então, com “indisciplina” agitação. Com o transcorrer das atividades sobre este “novo” acontece a assimilação e posteriormente volta novamente a acomodação. Conferi esse processo nestes três últimos dias de aula, quando estávamos nas últimas aulas da lição 4 que corresponde a consoante M. fiz essa relação comportamental, pois o mesmo ocorreu nos últimos dias da semana 3, quando estávamos então, concluindo o estudo da lição 3 correspondente a consoante L.
O método fônico é basicamente repetição, exige que o aluno tenha disciplina e muita concentração, o que vem sendo uma dificuldade em muitos momentos da aula, principalmente como citado anteriormente, quando estou na introdução da letra nova. Tenho percebido que eles sentem certo desinteresse no inicio da nova lição, e com o passar das aulas, esse comportamento de apatia vai diminuindo, se desestabilizando, eles vão se familiarizando com o fonema e igualmente com o grafema em estudo e com isso, as aulas vão ficando mais gostosas, mais produtivas contemplando a aprendizagem. Nesta semana concluímos as aulas sobre a letra M, e para minha surpresa uma aluna leu um textinho, que conclui a lição do livro, para a turma sem eu precisar auxiliar. Foi uma euforia, comemoraram, ficaram muito felizes com a colega. Porém, logo aproveitei o momento e comentei que todos conseguirão ler, assim como a colega. Mas, para isso é preciso compreender a correspondência existente entre o som e a letra, e que algumas pessoas necessitam de um tempo maior do que outras. Por isso, temos que nos esforçar e ao mesmo tempo respeitar o colega, que está demorando um pouco mais, pois todos juntos estamos aprendendo a cada dia. ( fiz essas colocações para a turma, pois percebi alguns olhinhos tristes me dizendo que estavam apavorados, que ainda não estavam conseguindo ler como a colega).
Portanto, estou igualmente me preparando psicologicamente para a próxima semana, pois certamente será bem agitada e provavelmente acontecerá nova desacomodação, pois segundo palavras da professora Jaqueline Picette, durante a interdisciplina de Alfabetização, “irei tirar os moveis do lugar, ou seja, vou trocar todos os móveis de lugar”, digo, apresentarei uma nova letrinha a eles, a letra N, que corresponde a lição 5 do Programa. Então, certamente ocorrerá o desequilíbrio novamente, fator necessário para que ocorra a aprendizagem. É isso!


Reflexão da semana do dia 17 a 21 / 05 ( Sexta Semana)

Esta semana não foi muito boa, acredito que a chuva contribuiu para tal, pois as crianças estavam muito agitadas. O tempo chuvoso e úmido há quase duas semanas, não possibilitou a ida ao pátio da escola para brincar, correr, gastar um pouco da imensidão de energia que possuem. As aulas do Programa referentes a consoante N dessa semana , também não estavam muito atrativas, isto fez com que as crianças demonstrassem desinteresse em alguns momentos e fazendo com que tudo se transformasse em brincadeira , ou confusão. A formação de “bolinhos” ou “grupos” de conversa paralela, passeios pela sala, eram freqüentes durante a aula, até puxão de cabelo entre eles aconteceu. Outro fator que também contribuiu para este comportamento apático à aprendizagem foi a intensa movimentação na escola devido à organização da festividade, alusiva ao Dia das Mães e a escolha do garoto (a) e Broto (a) Januário Corrêa transcorrida ontem, sábado dia 22/05.
Como os alunos são novos na escola, vindos de escolinhas de Educação Infantil, qualquer alteração na rotina da escola ou da aula é o suficiente para sentirem-se inseguros e agitados. Era criança chorando, outras conversando muito, sem o mínimo de vontade de realizar ou participar na execução das tarefas. Na quarta - feira, dia 19/05 percebi que estavam estressados demais para que a aprendizagem fosse acontecer, e resolvi levá-los ao pátio. Embora sabendo que o mesmo estava úmido, o fiz. O chuvisqueiro tinha dado uma trégua, coisa que as crianças mais fazem é olhar pela janela observando se está ou não chovendo. Porém foi só o tempo de chegar aos brinquedos, quando dois meninos saíram correndo a minha frente, sem dar ouvidos as minhas solicitações de que não corressem, mas continuaram e acabaram por sofrer uma queda, após chocarem - se, aí então obtive o resultado: Um dos meninos com a clavícula fraturada.
Refletindo sobre o saldo das aulas, decidi então seguir as orientações dos meus supervisores, embora não poderia, pois o Programa de Alfabetização, Alfa e Beto, não permite qualquer alteração, porque não pode-se correr o risco de não dar conta do programado dentro do tempo determinado por ele. Mas de que adiantaria ou qual contribuição para a aprendizagem, àquela situação de “indisciplina”, somaria?
Foi então, que busquei trabalhar Mapa Conceitual, antes, porém fiz a alteração necessária no planejamento de sexta feira, dia 21/05. Substitui os exercícios do Manual da Consciência Fonêmica: Exercícios 9 e 10. Porém, este tempo não foi suficiente. Foi preciso também, ocupar o espaço de tempo reservado para a realização das atividades do livro Aprender a Ler – Bloco Correto: Exercícios 23 a 25 e, ainda a Aula 14 de Ciências , porque as crianças levaram muito tempo para fazer as ilustrações da seqüência da “história”- Parlenda. No principio, os alunos ficaram aflitos com a proposta, pois eles tinham que prestar atenção compreender e interpretar para realizar o mapa conceitual. Pedi que realizassem as ilustrações conforme os acontecimentos e seqüência. Depois pedi que me contasse a história na ordem e fizessem as ligações entre os acontecimentos. Foi bastante construtivo, porque desfiou os alunos e deu também para perceber o quanto essa forma de alfabetizar, com tudo pronto, deixa o aluno bloqueado para a criatividade.

Reflexão da semana do dia 24 a 28 / 05 ( Sétima Semana)

Durante esta semana aconteceram momentos muito bons. Acredito que o “despertar” de um aluno para a descoberta da leitura é simplesmente maravilhoso. Fiquei muito feliz quando ao perceber, que antes havia uma aluna na turma lendo e agora, têm mais quatro começando a ler pequenas palavras. Estes estão a um passo da descoberta da leitura. Eles estão muito felizes e querem ler o tempo todo. Não existe sabor mais gostoso do que contemplar o brilho no olhar de uma criança nos dizendo: - Eu estou conseguindo! – Eu estou lendo!
Conhecer um objeto é agir sobre e transforma – lo, apreendendo os mecanismos dessa transformação vinculados com as ações transformadoras. Conhecer é, pois, assimilar o real às estruturas de transformações, e são as estruturas elaboradas pela inteligência enquanto prolongamento direto da ação. (Piaget, 1970a, p.30)
Os acontecimentos desta semana, relacionados à aquisição do conhecimento por parte dos educandos, me remetem aos ensinamentos de Piaget , quando ele admite , pelo menos, duas fases:
Fase exógena: é a fase da constatação, da cópia, da repetição. Fase em que a grande maioria da turma ainda se encontra, porém está prestes a sair dela.
Fase endógena: fase da compreensão das relações, das combinações. Esta fase pressupõe uma abstração, segundo o autor podendo ser reflexiva ou empírica. A abstração empírica retira as informações do próprio objeto, enquanto que a reflexiva só é possível graças às operações, ou melhor, das coordenações das ações. Isto é, a partir das próprias atividades, ações do sujeito. Logo, percebo que meus alunos estão começando a realizar abstrações que implicam reflexão para constituir uma reorganização mental, e assim, por conseqüência deste processo de equilibração, as estruturas mentais vão se organizando, se reorganizando, para a construção do conhecimento, da aquisição da aprendizagem.
Creio que posso começar a pensar que estou prestes a alcançar os meus objetivos do estágio:


Reflexão da semana do dia 31/05 a 04/06 ( oitava semana)

Conforme o planejamento, esta semana foi de revisão das Lições já estudas. Estas lições envolvem as vogais e os fonemas L, M, e N em seu conteúdo. Além da retomada das atividades do livro, ainda criei algumas atividades, do tipo autoditado, onde nas lacunas os alunos tinham que identificar o fonema e escrever o grafema faltante para formar a palavra, o nome da figura. Foi bem interessante, porque para alguns foi um desafio, para outros nem tanto, pois já estão reconhecendo os grafemas dos fonemas sem maiores dificuldades.
Percebi com estas atividades de revisão, como a criança processa com certa rapidez a construção da aprendizagem, porque foram poucos que solicitaram minha presença e ajuda para a realização das mesmas. Eu não me sinto “feliz” por estar trabalhando desta forma, isto, por ser algo bem distante, bem “fora” da forma, ou metodologia que eu sempre trabalhei, e gosto de trabalhar. Às vezes me pergunto: Será que está realmente acontecendo a apropriação das aprendizagens? Ou estão meramente memorizando? Tenho momentos de incerteza, porque este método é praticamente na base da repetição. As atividades, ou exercícios que o Programa traz, seguem praticamente sempre a mesma ordem, muda a lição, porém a seqüência dos exercícios segue a mesma.
Para quebrar um pouco a rotina, abri um pequeno “parêntese” no planejamento e busquei trabalhar um pouco mais o texto Nome ou Apelido. Além das atividades programadas, eu oportunizei um espaço para reflexão sobre “apelidos bons” e “apelidos que chateiam”. Fizemos uma pesquisa com os familiares, à mesma foi dada como dever de casa. Na aula seguinte listamos os apelidos no quadro de giz. Depois fizemos a leitura e conversamos sobre os sentimentos que cada um destes apelidos pode causar as pessoas. Podendo estes ser bons ou ruins e que conseqüências negativas um apelido pode acarretar, caso a pessoa não goste do apelido, da mesma forma quais conseqüências positivas um apelido pode trazer para o sujeito caso ele goste de seu apelido.
Culminamos este estudo confeccionando placas, com os apelidos buscados na pesquisa e os expomos na sala.
Embora esta atividade tenha dado alguns desentendimentos entre os alunos, foi bem valiosa, porque eles concluíram que dar apelido ruim aos colegas, realmente, não é uma atitude correta, porque podemos magoar o colega, e que todos têm um nome na certidão de nascimento, quando ao nascer, os pais o escolheram, e por este nome é que devemos chamá-los.
Foi notável o envolvimento dos alunos durante esta atividade sobre apelidos. Eles adoraram, envolveu valores e é algo que diz respeito do “mundo” deles.
As minhas observações durante a realização desta atividade sobre os apelidos me remetem às palavras de Maria da Graça Nicoletti Mizukami, em sua obra, Ensino: As abordagens do processo, 1986, p. 82. Segundo a autora, O método deve procurar estabelecer relações entre os diferentes ramos do saber e não reduzir formalmente o conhecimento a matérias de ensino. O trabalho deve ser apresentado a partir de situações que gerem investigação por parte do aluno.
Foi exatamente este aprendizado que vivenciei ao trabalhar sobre apelidos com meus alunos, pois os apelidos era algo, que vinha gerando conflitos freqüentes entre os alunos. Desta forma, eles investigando, coletando dados e informações junto a seus familiares, isto fez com que se percebessem envolvidos pelo tema, pois é um assunto que diz respeito a eles. Além de trabalhar valores, também trabalhamos a escrita e a leitura destas palavras/apelidos. Foram momentos valiosos, os acrescentei ao planejamento por julgar necessário e o momento oportuno.
Em resumo, o princípio fundamental dos métodos ativos não seria mais do que a orientação no sentido de se inspirar na história das ciências, o qual pode ser expresso da seguinte forma: compreender é descobrir, ou reconstruir pela redescoberta e será necessário submeter-se a esses princípios se se quiser, no futuro, educar indivíduos capazes de produção ou de criação e não apenas de repetição. (Piaget, 1974h, p. 21) Pensemos nisso!


Reflexão da semana do dia 07 a 11 / 06 ( nona Semana)

Refletindo sobre meu estágio meu pensamento e minhas concepções sobre as construções dos saberes vão de encontro às palavras de Paulo Freire em Pedagogia da Autonomia"É o meu bom senso que me adverte de que exercer a minha autoridade de professor na classe, tomando decisões, orientando atividades, estabelecendo tarefas, cobrando a produção individual e coletiva do grupo não é sinal de autoritarismo de minha parte. É a minha autoridade cumprindo o seu dever" (Freire.1998, p. 68). Em outras palavras, no desenvolver de suas práticas pedagógicas, a presença do professor como orientar, é muito importante para dar andamento ao processo de ensinar e aprender e durante esta construção conduzir os alunos de forma que os mesmos possam de forma autônoma chegar às suas conclusões, estabelecendo hipóteses, certezas e incertezas para chegar ao produto final, sua aprendizagem.
Durante meu estágio, inicialmente, senti-me um pouco sem essa autonomia, pois temia em função do Programa de Alfabetização, porque acreditava que deveria segui-lo sem nenhuma alteração, pois o mesmo venho até mim pela Secretaria de Educação do Estado e sendo um Programa fechado, com instruções de que deveria ser aplicado em sua íntegra, tal quais suas instruções. Mas minha angústia foi grande, percebia que a cada aula, eu estava mutilando meus princípios como educadora. E pior do que isto é ver a curiosidade, a imaginação que as crianças têm aos seis anos de idade, e eu ali, simplesmente repetindo tudo aquilo que o Manual de orientações do Programa instruía a fazer. Isto na primeira semana foi muito cruel. Meu senso crítico me cobrava, trazendo à minha consciência, a autoridade de professor cumprindo o seu dever, e me questionava a todo o momento. Se continuasse o meu fazer pedagógico daquela forma, onde então estariam as arquiteturas pedagógicas? As construções dos alunos? Entendia que estava simplesmente repetindo algo, que alguém criou para alunos, que este alguém, o autor do Programa, desconhecia e negando a realidade, o mundo, as necessidades destes sujeitos. Sentia-me realmente muito mal comigo mesma, e refletindo sobre aquelas aulas “mecanizadas”, busquei enriquecê-las, com o auxílio das orientações dos meus professores orientadores da graduação. Então busquei, dentro das propostas do programa, propor metodologias de forma mais envolventes, fazeres em que os alunos se tornavam agentes de suas construções e eu tomei a postura de uma orientadora, e não mais aquela postura de professor que tem o sabedoria e que tem a missão de depositá-la no individuo que está vazio de saberes. Por exemplo: O livro do Aluno, do Programa, trouxe uma história chamada: Chapeuzinho vermelho de raiva. Esta história fala de uma Chapeuzinho e de uma Vovó moderna, que escuta música de Rok, anda de motocicleta, ambas vivem na cidade e o lobo não existe mais. Fiz provocações aos alunos questionando – os sobre o que poderia ter acontecido com o lobo, o porquê de ele não estar na história, o que poderia ter acontecido com a floresta, qual seria a idade da Chapeuzinho etc. Foi incrivelmente maravilhosa esta atividade, os alunos trouxeram várias hipóteses sobre o que poderia ter acontecido, sobre quais os motivos da história já não ser mais a mesma. Entre elas, o desmatamento, a urbanização e os meios de comunicação foi os que mais me chamaram a atenção. A nossa criança de hoje traz todo um conhecimento, uma leitura de mundo, de vivencias que não podemos ignorar, e sim trazê-las para dentro da sala de aula, e entendê-las como suporte para a construção do processo de aprendizagem. Propondo diferentes atividades, a partir das propostas do programa, que incentivavam os alunos a irem em busca de respostas e de tentar resolver suas dúvidas através de seus conflitos e da troca com os outros colegas, me identifico com a postura que Paulo Freire fala, de professor mediador, orientador.
Durante minhas ensinagens busquei promover o diálogo, diversificando as atividades e tendo como principal objetivo, atender o interesse do educando, também, sob a luz dos ensinamentos de Fernández que nos diz: “Para aprender, necessitam-se dois personagens (ensinante e aprendente) e um vínculo que se estabelece entre ambos. (...) Não aprendemos de qualquer um, aprendemos daquele a quem outorgamos confiança e direito de ensinar” (Fernández, 1991, p. 47 e 52). Assim concluo meu estágio, com a certeza de que contribui, para com o processo de construção do conhecimento, de cada sujeito inserido na turma. Talvez, tenha atingido alguns mais, outros menos, mas de uma ou de outra forma, ouve o crescimento. O que me traz muita satisfação e com a sensação de estar cumprindo com meu dever, pois eles serão meus alunos até o final do ano letivo e continuarei desenvolvendo a autonomia sendo uma professora orientadora, mediadora no processo da aquisição da aprendizagem dos meus alunos.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Autonomia + autoridade = Professor orientador, mediador

Refletindo sobre meu estágio, logo o meu pensamento e minhas concepções, sobre as construções dos saberes, vão de encontro às palavras de Paulo Freire em Pedagogia da Autonomia" É o meu bom senso que me adverte de que exercer a minha autoridade de professor na classe, tomando decisões, orientando atividades, estabelecendo tarefas, cobrando a produção individual e coletiva do grupo não é sinal de autoritarismo de minha parte. É a minha autoridade cumprindo o seu dever" (Freire.1998, p. 68). Em outras palavras, no desenvolver de suas práticas pedagógicas, a presença do professor como orientar, é muito importante para dar andamento ao processo de ensinar e aprender e durante esta construção conduzir os alunos de forma que os mesmos possam de forma autônoma chegar às suas conclusões, estabelecendo hipóteses, certezas e incertezas para chegar ao produto final, sua aprendizagem.
Durante meu estágio, inicialmente, senti-me um pouco sem essa autonomia, pois temia em função do Programa de Alfabetização, porque acreditava que deveria segui-lo sem nenhuma alteração, pois o mesmo venho até mim pela Secretaria de Educação do Estado e sendo um Programa fechado, com instruções de que deveria ser aplicado em sua íntegra, tal quais suas instruções. Mas minha angústia foi grande, percebia que a cada aula, eu estava mutilando meus princípios como educadora. E pior do que isto é ver a curiosidade, a imaginação que as crianças têm aos seis anos de idade, e eu ali, simplesmente repetindo tudo aquilo que o Manual de orientações do Programa instruía a fazer. Isto na primeira semana foi muito cruel. Meu senso crítico me cobrava, trazendo à minha consciência, a autoridade de professor cumprindo o seu dever, e me questionava a todo o momento. Se continuasse o meu fazer pedagógico daquela forma, onde então estariam as arquiteturas pedagógicas? As construções dos alunos? Entendia que estava simplesmente repetindo algo, que alguém criou para alunos, que este alguém, o autor do Programa, desconhecia e negando a realidade, o mundo, as necessidades destes sujeitos. Sentia-me realmente muito mal comigo mesma, e refletindo sobre aquelas aulas “mecanizadas”, busquei enriquecê-las, com o auxílio das orientações dos meus professores orientadores da graduação. Então busquei, dentro das propostas do programa, propor metodologias de forma mais envolventes, fazeres em que os alunos se tornavam agentes de suas construções e eu tomei a postura de uma orientadora, e não mais aquela postura de professor que tem o sabedoria e que tem a missão de depositá-la no individuo que está vazio de saberes. Por exemplo: O livro do Aluno, do Programa, trouxe uma história chamada: Chapeuzinho vermelho de raiva. Esta história fala de uma Chapeuzinho e de uma Vovó moderna, que escuta música de Rok, anda de motocicleta, ambas vivem na cidade e o lobo não existe mais. Fiz provocações aos alunos questionando – os sobre o que poderia ter acontecido com o lobo, o porquê de ele não estar na história, o que poderia ter acontecido com a floresta, qual seria a idade da Chapeuzinho etc. Foi incrivelmente maravilhosa esta atividade, os alunos trouxeram várias hipóteses sobre o que poderia ter acontecido, sobre quais os motivos da história já não ser mais a mesma. Entre elas, o desmatamento, a urbanização e os meios de comunicação foi os que mais me chamaram a atenção. A nossa criança de hoje traz todo um conhecimento, uma leitura de mundo, de vivencias que não podemos ignorar, e sim trazê-las para dentro da sala de aula, e entendê-las como suporte para a construção do processo de aprendizagem. Propondo diferentes atividades, a partir das propostas do programa, que incentivavam os alunos a irem em busca de respostas e de tentar resolver suas dúvidas através de seus conflitos e da troca com os outros colegas, me identifico com a postura que Paulo Freire fala, de professor mediador, orientador.
Durante minhas ensinagens busquei promover o diálogo, diversificando as atividades e tendo como principal objetivo, atender o interesse do educando, também, sob a luz dos ensinamentos de Fernández que nos diz: “Para aprender, necessitam-se dois personagens (ensinante e aprendente) e um vínculo que se estabelece entre ambos. (...) Não aprendemos de qualquer um, aprendemos daquele a quem outorgamos confiança e direito de ensinar” (Fernández, 1991, p. 47 e 52). Assim concluo meu estágio, com a certeza de que contribui, para com o processo de construção do conhecimento, de cada sujeito inserido na turma. Talvez, tenha atingido alguns mais, outros menos, mas de uma ou de outra forma, ouve o crescimento. O que me traz muita satisfação e com a sensação de estar cumprindo com meu dever, pois eles serão meus alunos até o final do ano letivo e continuarei desenvolvendo a autonomia exercendo a autoridade sendo uma professora orientadora, mediadora no processo da aquisição da aprendizagem dos meus alunos.
Abaixo estão imagens de desenhos dos alunos sobre a História. Antes porém, de construímos o cartaz, cada aluno contou a versão da sua história para o grande grupo.



sexta-feira, 18 de junho de 2010

Finalizando Conclusões

Agora já concluindo o estágio, me ponho a refletir sobre esta caminhada. Caminhada em que os saberes se encontraram, entrelaçaram, foram e voltaram, como se fossem uma brisa que vinha nos visitar batendo levemente em nossa pele e fazendo-se perceber, e ao mesmo tempo nos remetendo ao sabor do retorno, daquilo que buscamos com afinco e amor.
Ao iniciar o estágio, eu sabia de antemão de que não seria um aprendizado fácil. Tinha consciência de que poderia encontrar dificuldades, até porque tudo que é novo resulta em certa ansiedade. Mas este estágio foi uma experiência ainda maior para minha aprendizagem, para minha qualificação de educadora, pois tinha que desenvolvê-lo dentro de um Programa de Alfabetização, um programa fechado, engessado digamos assim. Inicialmente confesso, fiquei assustada com o novo que estava diante de mim e ainda a ser desenvolvido num período de estágio supervisionado na graduação.
Logo, esta minha reflexão vem a ser ilustrada pelas palavras de Paulo Freire, em Pedagogia da Autonomia que nos dizem: “A responsabilidade do professor, de que às vezes não nos damos conta, é sempre grande. A natureza mesma de sua prática eminentemente formadora, sublinha a maneira de como o realiza”. (1996, p.65)
Para minha concepção, acreditava ser impossível ter sucesso com aquelas “ensinagens”, ou aquela forma de trabalhar, metodologia, que todo aquele mundo de material, oferecido pelo Programa, livros e mais livros, ao todo seis exemplares, para os alunos manipularem. Imaginem crianças aos seis anos de idade dar conta de seis livros!
E também, um mundo de livros para eu ler e me preparar para dar aula. Este material é uma espécie de guias orientadores, com cronogramas, instruções etc.
Mas infelizmente todo este material, não contempla o contexto, as vivencias, o conhecimento empírico que o aluno, ao chegar à escola, traz consigo. Esta bagagem é totalmente ignorada pelo programa. Analisei muito, busquei me inteirar nele, e conclui que principalmente, com os ensinamentos de Paulo Freire e Jean Piaget somados e entrelaçados com a proposta do Programa poderia aprimorar minhas práticas pedagógicas. E assim, aos poucos fui visualizando novas possibilidades, junto às orientações dos professores orientadores de estágio, tanto que as últimas aulas estavam sendo maravilhosas.
Vivemos momentos prazerosos e de construção significativa de saberes. Isto passou a ocorrer quando me senti com mais autonomia, no sentido de contemplar as minhas práticas de modo que envolvessem os alunos fazendo com que estes se percebessem agentes de suas construções, colocando-os dentro do contexto das ações. Por exemplo: A questão dos apelidos entre os alunos era uma constante. Em uma das lições do Programa referente ao fonema N, havia um texto sobre este tema. O texto tratava de um menino que se chamava Manuel, mas todos o chamava de Mané, e ele ficava muito triste por não gostar do apelido que lhe deram. A partir deste gancho trabalhamos os apelidos da turma. Fizemos levantamento sobre os apelidos entre todos os alunos da Escola, através de uma entrevista. Construímos um gráfico sobre os apelidos bons e ruins encontrados na colete de dados, confeccionamos placas sobre estes apelidos e elaboramos um texto colaborativo sobre o assunto. , etc. Estas como outras, foram aprendizagens significativas pelo fato do tema fazer parte do mundo dos alunos.
Durante o desenvolvimento do projeto, as crianças despertaram para a leitura parecendo pipocas estourando na panela. Que felicidade que os olhinhos daquelas “criaturinhas” demonstravam a cada nova palavra que descobriam.
Com essa aprendizagem reforço a responsabilidade do professor, da qual Freire fala e que, às vezes, não nos damos conta de sua dimensão e acabamos por pecar com nossa prática enfadonha, que afasta o educando da construção do processo de suas aprendizagens e, ainda acreditamos que estamos ensinando algo a ele.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Aprendizagem e Contexto

Hoje sete de junho, recebemos a visita da professora da UFRGS orientadora do Estágio, professora Lisiane. Estávamos estudando palavras com som nasal, quando a professora orientadora chegou. Os alunos ficaram muito felizes, pois é uma turma muito carismática para com todas as pessoas, o carisma é uma característica de toda turma. Em minha reflexão da semana anterior eu dizia ter vivido momentos muito bons, de grande satisfação, porque descobrira que em minha turminha de alfabetização do 1º ano, havia um grupo de alunos, bem significativo, já decodificando palavras. Ou seja, reconhecendo o som de cada fonema e já começando a fazer a ligação entre o fonema e o grafema. E assim culminando na leitura de palavras simples que o Programa traz, como por exemplo: Leila, Lua Mel, Mala, Lama, Neve, Nele, Neném, Nó etc. Mas hoje, estou mais feliz ainda, pois agora tem mais crianças nesta fase, que segundo Piaget, como já havia citado na semana anterior, chama de Fase endógena, pois estas crianças já não estão mais somente na fase da constatação e sim estão na fase da compreensão das relações, das combinações. Poço afirmar isto e evidenciar da mesma forma, através de algumas palavras “construídas” Isto é, ditas e escritas no quadro de giz com o auxilio da turma. Entre as palavras estão: AMBICIOSO - EMBALAGEM – IMPORTANTE - OMBRO – UMBIGO, . . . Após a escrita destas palavras, no quadro, fizemos a leitura oral destas por várias vezes. Porém, durante esta repetição de leitura, uma aluninha dizia ter descoberto outras palavrinhas dentro destas palavras que havíamos escrito no quadro. Pedi a ela que viesse até o quadro e nos mostrasse a sua descoberta. Para nossa surpresa, ela leu a palavra “BICI” dentro da palavra ambicioso, Que para ela significava BICICLETA, leu BALA dentro da palavra embalagem, leu PORTA dentro da palavra importante, . . . È muito lindo e uma enorme satisfação ver uma criança “desabrochar” para o processo da aprendizagem.
Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua prória produção ou a sua construção, Paulo Freire em Pedagogia da Autonomia, (2003, p. 47)
Estas palavras de Freire ilustram as observações em meu fazer pedagógico, neste momento aponto a atividade anteriormente descrita, pois aquelas palavras, embora sendo mais complexas em relação às palavras que o livro apresenta na lição em estudo, naquele momento foram umas espécies de “isca” e funcionaram como tal. Logo, pois, posso atribuir este Clic, que a aluna teve ao significado que estas palavras representam para ela. Aquele momento foi valioso, também para a minha aprendizagem, pois pude constatar o quanto é rico trabalharmos saberes com significado com nossos alunos, alem de contemplar a construção do conhecimento, a aula fica com mais sabor, mais descontraída, permite que se possa viajar no pensamento, na imaginação, na criatividade, pois naquele momento, em que a aluna aponto sua descoberta de novas palavras dentro das palavras, foi uma alegria geral para toda a turma , pois todos ficaram muito intrigados e se perguntando como poderiam aquelas palavras estarem dentro de outra palavra. È muito bacana vivenciar uma observação construtiva à aquisição do saber como essa.