segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

EJA / LINGUAGEM

ALFABETIZAÇÃO E A PEDAGOGIA. . . .

Lendo o texto “Alfabetização e a pedagogia do empoverment político”, de Henry Giroux, concluo que, para Freire a alfabetização é parte do processo pelo qual o sujeito se torna autocrítica respeito da natureza historicamente construída de sua própria experiência. Ser capaz de nomear, falar de sua própria experiência significa ser parte dela. “Ler o mundo” e começar a compreendê-lo, isto é, a natureza, a política dos limites, assim como, das possibilidades que desenham a sociedade mais amplamente. Alfabetização também significa compreender os detalhes da vida no cotidiano como também, a gramática social do concreto mediante as totalidades mais globais da história e do contexto social. Com este embasamento e as experiências do nosso cotidiano de educadores, temos que seguir nosso ofício de mestre, compreendendo o que realmente se passa com o educando, para que ele possa ser um sujeito ativo na sociedade, leitor do mundo que o cerca e se tornar um agente de transformação dentro do grupo, no qual está inserido.

EJA

REFLEXÃO SOBRE EJA
Pessoas excluídas das atividades sociais, econômicas e políticas não aprendem a participar destas atividades. Segregar grupos é criar um mundo a parte. As pessoas não precisam ser aceitas precisam ser respeitadas. A capacidade de aprendizagem dos adultos está mais relacionada ao nível de saúde, educativo, de experiência profissional, de bem-estar, que da idade. Um conjunto de características estrutura o adulto, com suas habilidades e dificuldades. As práticas pedagógicas em EJA não podem ser baseadas nas teorias do desenvolvimento que se referem predominantemente à criança e ao adolescente, estas não auxiliam na compreensão da aprendizagem do adulto. Quase não há estudos em relação à aprendizagem de adultos. Além dos fatores sócio-econômicos de sobrevivência a própria escola, por desenvolver um trabalho indevido na EJA acaba afastando os alunos, demonstrados nos altos índices de evasão e repetência. Alunos que nunca freqüentaram a escola desconhecem regras específicas e uma linguagem própria da escola fazendo o aluno sentir-se inadequado ao ambiente, abandonando-a. Na EJA cada indivíduo traz suas vivências, seu ponto de vista sobre cada assunto e seus valores, tornando um local rico para as trocas e aprendizagens. Porém o professor da EJA deve estar preparado, conhecer e trabalhar de acordo com a realidade e necessidades de seu aluno e estimulá-lo a seguir em frente

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

EM BUSCA DE RESPOSTA

Mulheres sem filhos!
Que motivos? Quais razões poderiam ser tão fortes, a ponto de levar a mulher a opção de não ter filhos?
Buscamos, eu e meu grupo do PA, muitas informações. Percorremos vários caminhos, leituras, pesquisas bibliográficas de diversas fontes, de diferentes naturezas, entrevistas, no intuito de encontrar respostas, para nossas incertezas, e afirmações para nossas certezas.
Concluimos que nem sempre é opção por livre escolha e vontade, e sim, este é um novo perfil de mulher que está surgindo, já com um número bem significativo de mulheres. Por várias razões, entre elas, a mais acentuada podemos nomear a questão que aparece muito forte, que é o fator da vida do mundo atual, mundo moderno, globalizado, no qual a mulher do século XXI, tende a correr atrás do aspecto profissional, dos inúmeros compromissos que este lhe impõe e deixa o desejo da maternidade para mais tarde, quando acredita levar uma vida mais acomodada, neste sentido. Porém, muitas mulheres, durante esta caminhada vão se distanciando do desejo de ser mãe e com o passar do tempo, já não conseguem mais se imaginar gerando um filho, e pensam não ter condições de criar e educar uma criança. Sentem medo, medo de ver seu filho sofrer por não terem sido capazes. Apresenta ser uma espécie de setimento de culpa antecipada. No mapa conceitual destancan-se alguns fatores relevantes da pesquisa sobre as mulheres que desejam não ter filhos.


sexta-feira, 18 de setembro de 2009

EJA - Educação de Jovens e Adultos

EJA- UM CAMINHO, UMA POSSIBILIDADE PARA UM NOVO HORIZONTE

A alfabetização é um direito humano fundamental, pois é concebida como o conhecimento básico, necessário a todos. Temos o desafio de oferecer este direito, às pessoas que não desenvolveram essa habilidade, na idade em que a mesma deveria ter sido apropriada por estes sujeitos. Sabemos que em toda a sociedade, a alfabetização é uma habilidade primordial em si mesma e se torna necessária a todos, para o desenvolvimento de outras habilidades.

Buscamos vencer este desafio oferecendo aos jovens e adultos, que não tiveram acesso ao saber, à alfabetização em tempo “hábil”, a EJA – Educação para Jovens e Adultos. A EJA, como já foi mencionada anteriormente, é uma modalidade de ensino que vem auxiliar na tarefa de diminuição das diferenças sociais e discriminações resultantes destas, resgatando uma divida histórica de exclusão social.
Esta modalidade de ensino tem como função assegurar o direito a uma escola de qualidade, possibilitando ao indivíduo a inserção no mundo do trabalho, nos espaços de participação da vida social afim de que possa desenvolver habilidades, confirmar competências, retomando seu potencial com um nível técnico e profissional mais qualificado.

A educação de jovens e adultos busca alcançar a estes objetivos, através da elaboração de situações de ensino-aprendizagem adequadas as necessidades educacionais de jovens e adultos e engloba três funções: a reparadora, a equalizadora e a permanente, citadas no Parecer 11/00 da CEB/CNE.
Segundo o Parecer, a função reparadora significa a entrada no circuito dos direitos civis pela restauração de um direito negado: o direito a uma escola de qualidade e o reconhecimento de igualdade de todo e qualquer ser humano.
A função equalizadora dará cobertura a trabalhadores e a tantos outros segmentos da sociedade possibilitando lhes a reentrada no sistema educacional.
Enfim a educação de jovens e adultos deve ser vista como uma promessa de qualificação de vida para todos, propiciando a atualização de conhecimentos permanentemente.
Referência:
Parecer CEB 11.2000_Diretrizes Curriculares da Educação de Jovens e Adultos.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Atividade Mosaico

No linck que segue abaixo você encontra uma atividade sobre Etnias que culmina na construção de um Mosaico Etnico.
https://www.ead.ufrgs.br/rooda/webfolio/abrirArquivo.php/Usuarios/16703/Disciplinas/9296/anetesevero_mosaico.doc

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Planejamento e apresentação da proposta da prática.

No link abaixo, você ira encontrar o planejamento sobre as diferentes etnias que formam nosso pais. Com a seguinte temática: Vaporizando a diversidade

https://www.ead.ufrgs.br/rooda/webfolio/abrirArquivo.php/Usuarios/16703/Disciplinas/9296/anetesevero-planejamento.doc

domingo, 28 de junho de 2009

Estádios de Desenvolvimento cognitivo



Segundo Piaget, existem quatro estádios de desenvolvimento básicos:
Estes são denominados de sensório-motor, o pré-operatório, o operatório concreto e operatório formal.1° Estádio: Sensório-Motor (0 a 18/24 meses)2° Estádio: Pré-Operatório (2 a 7 anos)3° Estádio: Operatório Concreto (7 aos 11 anos)4° Estádio: Operatório Formal (12 aos 16 anos)Acredito que a idade de uma pessoa não define em que estágio ela se encontra, mas sim pelo seu nível de desenvolvimento.

O clube do Imperador

O filme O Clube do Imperador proposto pela Interdisciplina de Filosofia da Educação me fez analisar as atitudes do professor frente a algumas de um determinado aluno que é recebido muito bem pelo diretor por ser filho de um senador.O aluno se mostra muito desinteressado pela matéria dada pelo professor de história e, o tempo todo, procura deixar bastante visível sua rebeldia, demonstrando descaso pelos ensinamentos do professor.Este, então resolve comunicar aos pais sobre o comportamento do rapaz. O pai, muito autoritário, diz que só ele pode moldar o seu filho; o professor sai aborrecido; o pai chama a atenção do filho e então o mesmo tenta se controlar mais. O professor resolve lhe ajudar emprestando-lhe alguns de seus livros e aí os dois passam a se comunicar mais e o aluno também passa a interagir mais durante as aulas. O professor se mostra contente pelo desempenho do aluno e resolve dar uma chance a ele de participar do “Concurso Júlio César”, onde os três primeiros classificados são questionados sobre o assunto estudado em sala de aula. Mas, para isso o professor altera o conceito do aluno na sua prova, eliminando um colega que realmente tinha alcançado tal conceito.Durante o concurso, o aluno responde a tudo e o professor percebe que ele está “colando”, comenta com o diretor e este diz para ignorar e seguir o questionamento, então o professor percebe que tudo está em suas mãos ,resolve então, fazer uma pergunta diferente e o aluno não consegue responder e perde o concurso para seu colega.É neste momento que o professor encontra-se diante de um conflito moral e a solução, “momentânea”, para reparar seu erro, foi elaborando uma questão fora do que havia preparado para o concurso.Anos depois, o aluno resolve então “dar o troco”, mostrar ao professor que ele é capaz. Convida seus antigos colegas a repetirem o concurso, onde o professor também desempenha seu mesmo papel. E, mais uma vez o aluno mostra-se ser uma pessoa sem caráter, trapaceando novamente e o professor pune-o novamente com uma questão fora do contexto.Com esta decisão, repetida pelo professor, demonstrando ética, caráter, respeito e justiça, ficam bastante evidentes os seus princípios morais. E na minha concepção, o professor teve uma decisão extremamente correta, apesar de achar que “falhou” no início, contribuindo para um final decepcionado. Mas, o professor pregou a moralidade, deixando bem claro que caráter é algo que se constrói ao longo da trajetória de vida de cada indivíduo. Talvez para aquele aluno fosse tarde, mas mesmo com o pai dizendo que só ele moldaria seu filho, o professor não desistiu e tentou fazer diferente.
Foi muito interessante assistir ao filme O Clube do Imperador e analisar o mesmo.Pude refletir sobre os conflitos morais que nos assombram dia a dia, foi muito interessante a abordagem deste. Portanto o filme soube muito bem colocar em analise e expor estes conflitos. Às vezes, nós professores, ficamos em conflito com nós mesmos, se devemos ir contra nossos princípios na tomada de certas decisões.Se devemos apostar naqueles alunos que não querem nada com nada ou excluí-los?Será que se apoiarmos eles não estaremos desprestigiando os alunos interessados e responsáveis?Quantas vezes não nos arrependemos de avançar aquele aluno que não estava bem como incentivo e no outro ano ele continua sem dedicar-se...mas se não tivéssemos apostado nele e ele mudasse..é são nossos dilemas morais...Porém penso que nunca erramos em apostar em alguém,se este não retribuir a confiana ele estaciona,mas se deixamos de acreditar em um aluno que pode mudar...poderemos correr o risco de nunca mais resgatá-lo.